segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Aquecimento Global e Matemática


É difícil estabelecer uma metodologia única de medida global de aquecimento terrestre, uma vez que,  existem divergências entre cientistas e pesquisadores do mundo inteiro acerca das causas do aquecimento global e suas conseqüências. Para alguns, os sensores instalados na terra e na superfície dos oceanos mostram um aquecimento constante nas duas últimas décadas, já para outros, medidas feitas por satélites registram uma tendência ao resfriamento. Vale lembrar que o Protocolo de Quioto não estabeleceu metodologias específicas, apenas parâmetros a serem respeitados na emissão de gases.


Nos Estados Unidos e na Europa esse tipo de controle é feito desde 1960, com técnicas que apresentam pontos em comum. Na América do Sul, a grande maioria dos pesquisadores segue a metodologia americana, isto é, usam instrumentos de medição de temperatura e de concentração de gases causadores do efeito estufa, fabricados nos Estados Unidos. É possível estabelecer metodologias-padrão para cada tipo de análise que se está fazendo, afirma Magda Aparecida de Lima , pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente: "posso estabelecer um método padrão para avaliar os fluxos de CO2 por solos agrícolas, em diferentes regiões do país, bem como posso estabelecer um método específico para avaliar emissões de metano (CH4) em sistemas de produção de bovinos e pastos em todo o Brasil. Portanto, depende do sistema que se está pensando em avaliar".A previsão futura de aquecimento global é feita com super-computadores de última geração, utilizando-se modelos complexos que levam em conta as propriedades dos oceanos, atmosfera e biosfera de modo integrado. Esses modelos são ainda simples, pois pouco se conhece acerca dos processos que governam as trocas de calor, carbono e radiação entre os diversos compartimentos do "Sistema Terra". A modelagem matemática pode ser usada para a obtenção de fatores de emissão de gases, com base em uma série de parâmetros inerentes aos sistemas de produção. Considerando-se todos os compartimentos do sistema, tem-se uma idéia do conjunto e os valores são resultantes da somatória dos processos.
José Marengo,pesquisador do Instituto de Pesquisas Espaciais, diz que para se medir as taxas do aquecimento global, usa-se a temperatura média, obtida a partir das temperaturas máximas e mínimas. Essa operação é realizada desde o século XVIII. A temperatura média global é resultado da soma das temperaturas médias do hemisfério norte e do hemisfério sul, observadas, por exemplo, em 3000 estações terrestres. Os cálculos são feitos em todas elas, seja anualmente, no verão ou no inverno, dividindo-se a soma das médias pelo número de estações terrestres.
Para se medir o aquecimento global, é usada uma variação de temperatura de um determinado período, além da variação da umidade do ar e de outras propriedades locais que possam interferir no resultado final. A figura ilustra essa variação em torno da média, no período entre 1850 e 2001.


Fonte: www.comciencia.br

O vídeo a seguir da série matemática multimídia mostra a ação reação e correlação entre efeito estufa e a estatística através das séries temporais, que podem ser definidas como um conjunto de observações feitas sequencialmente no tempo.

domingo, 4 de setembro de 2011

Documentário Os seis Graus que podem mudar o mundo em Exibição

O documentário que mostra detalhadamente mudanças climáticas que podem afetar a todos está sendo exibido aos alunos do ensino médio do Colégio Cramer pelas professoras Giana (Física), Lucimara (Química) e Silvia (matemática).
Nenhum assunto mobiliza tanto o século XXI como o aquecimento global, uma pequena alteração de temperatura poe determinar o futuro do planeta. A National Geographic faz um contundente alerta sobre quanto o nosso ecossistema está em risco por causa do voraz apetite por energia.

À medida que o efeito de estufa aumenta ano após ano, os cientistas alertam para o facto de a temperatura global poder aumentar 6 gruas Célsius ao longo do próximo século, o que causaria mudanças radicais no nosso planeta. Este documentário juntou o autor britânico Mark Lynas a especialistas meteorológicos e acompanha as conclusões a que chegam das mudanças que o mundo viria a sofrer com a subida de cada grau na temperatura global.
O sexto grau seria um cenário desolador, com os oceanos a tornarem-se zonas marítimas devastadas, os desertos a avançarem cada vez mais e situações catastróficas cada vez mais comuns. 
Se não fizermos nada para reduzir esta ameaça, não haverá volta a dar para travarmos os efeitos do aquecimento global.


Fonte: NatGeotv



sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Amazônia e Cataratas entre as 7 Maravilhas da Natureza?

O concurso internacional as Novas Sete Maravilhas da Natureza, promovido pela entidade suíça N7W, elegerá até o dia 11 de Novembro de 2011, as mais belas paisagens naturais da atualidade.

Amazônia e as Cataratas do Iguaçu concorrem com outras 26 paisagens naturais, de todos os cantos do planeta. Entre os concorrentes estão: as Ilhas Galápagos, no Equador, o Grand Canyon, nos EUA, o Mar Morto, no Oriente Médio, e o vulcão Vesúvio, na Itália.
O público pode registrar, gratuitamente, seu voto pela internet, no site Novas Sete Maravilhas da Natureza. É possível, também, votar pelo celular: basta mandar uma mensagem de texto para 22046 com o nome da sua Nova Maravilha da Natureza favorita. O custo do SMS é de R$ 0,31, mais impostos. Vote!


Fonte: Planeta Sustentável

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Campanha ensina como separar o lixo corretamente

Lançada pelo MMA, a campanha “Separe o lixo e acerte na lata” dá dicas sobre a separação do lixo seco e úmido e mostra à população, de forma supersimples, os benefícios da coleta seletiva para o planeta. A ação conta com vídeos que serão exibidos nos canais da TV aberta. Assista!



Muitos ainda têm dúvidas na hora de fazer a separação do lixo úmido e seco e, para esclarecer todas elas, o MMA – Ministério do Meio Ambiente, em parceria com o MDS – Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, lançou nesta segunda-feira, 20 de maio, a campanhaSepare o lixo e acerte na lata.

A ideia é mostrar, a partir de uma linguagem simples e didática, como deve ser feita a separação do lixo nas residências e, ainda, revelar os benefícios da coleta seletiva – e, consequentemente, doreaproveitamento dos materiais descartados – para o planeta, a fim de convencer cada vez mais pessoas a aderir à prática.

Para isso, a campanha conta com três filmes de 30 segundos para TV, além de anúncios para revistas, spot para rádio e banners de internet, que em sua primeira fase focam em quatro resíduos muito comuns nas lixeiras de todos os brasileiros: cascas de banana, embalagens longa vida, garrafas PET e latinhas de alumínio.

Você sabia, por exemplo que, depois de recicladas, as PETs podem ser usadas na confecção de tecidos, vassouras, madeira sintética e até casco de barco? Já a embalagem longa vida pode ser útil na fabricação de telhas e papel. No entanto, as peças publicitárias mostram que a reciclagemdesses materiais se torna muito mais fácil se eles já são separados e limpos nas próprias residências. O que custa ajudar?

Assista, abaixo, aos três vídeos da campanha Separe o lixo e acerte na lata, que começarão a ser  exibidos ainda hoje nos canais da TV aberta, e se inspire para começar a realizar a coleta seletiva, de forma certa, na sua casa! 

Fonte: Planeta Sustentável









segunda-feira, 4 de julho de 2011

Sustentabilidade Social


A sustentabilidade é um tema que tem sido muito abordado nos dias atuais e é mesmo importante compreender a importância de se conservar os recursos naturais. Mas será que todos sabem o que realmente é? Falar emsustentabilidade é muito mais do que simplesmente abordar sobre a reciclagem do lixo. Apesar dos avanços tecnológicos, o conhecimento sobre o tema ainda é restrito e fragmentado. Muito se fala e pouco se faz.
Muitos se esquecem é de que nada adianta ter projetos voltados para a preservação ambiental e sustentabilidade se não forem observadas a manutenção e o oferecimento das condições básicas de vida para as populações introduzidas no contexto desse mesmo ambiente.
Da necessidade de ampliar-se a sustentabilidade ambiental de modo a alcançar as pessoas, surgiu a sustentabilidade social, que consiste no cuidado para com o ambiente pensando no presente e visando o desenvolvimento sustentável de gerações próximas objetivando a melhoria da qualidade de vida da população, equidade na distribuição de renda e de diminuição das diferenças sociais, com participação e organização popular.
O sistema capitalista levou o homem à degradação, à desigualdade social e ao uso excessivo de recursos naturais por uma parte da população, enquanto outra cresce excessivamente. Esses aspectos são extremamente combatidos no âmbito da sustentabilidade social.
É preciso compreender a dificuldade em preocupar-se com o ambiente, enquanto se morre de fome ou não se tem um saneamento básico adequado. Assim, a sustentabilidade social deve preceder qualquer outra prática. A conscientização e a ação são necessárias e essenciais, pois somente assim poderemos construir um futuro diferente.


Texto da aluna: Isabella Gabrich (2º ano A)
Prof.ª Orientadora: Silvia (Matemática)

domingo, 3 de julho de 2011

Zumbi, um semeador no lixo

Cena do documentário "Lixo Extraordinário"

João Carlos da Silva Bahia Lopes, o Zumbi, é um dos personagens reais do documentário “Lixo Extraordinário”, indicado ao Oscar este ano. Em encontro para o lançamento do Manual de Etiqueta 3.0,  ele falou sobre sua trajetória e a biblioteca que criou em sua comunidade em entrevista concedida ao Planeta Sustentável  que você lê agora clicando aqui.


Fonte: Planeta Sustentável

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Gincana dos recicláveis

Inciativa da professora Giana (Física), em parceria com os professores Rodrigo (Biologia) e Silvia (Matemática), o projeto "Gincana de recicláveis" destina material reciclável à Associação de  catadores de material reciclável de Santa Luzia. 

Inicialmente, a ação proposta era a de recolhimento do  material para construção de roupas feitas com material reciclável que serão produzidas pelos alunos do 2º ano do ensino médio. A participação dos alunos foi enorme e superou as expectativas. Como  o volume de resíduos sólidos recolhido foi muito maior do que o esperado, o material que não será reutilizado foi encaminhado para a associação dos catadores de material reciclável de Santa Luzia.
Parabéns a todos os alunos pelo empenho!
Com este trabalho, foi possível mostrar a importância de dar destino certo aos resíduos sólidos e que a coleta seletiva é possível. 
A quantidade de lixo produzida diariamente por um ser humano é de aproximadamente 5 kg. Somando-se toda produção mundial, os números são assustadores. Cerca de um terço do que produzimos é descartado. Só o Brasil produz 240.000 toneladas por dia! Uma garrafa plástica ou de vidro pode levar 1 milhão de anos para decompor-se e reintegrar-se ao meio ambiente; uma lata de alumínio, de 80 a 100 anos. Porém, todo esse material pode ser reaproveitado transformando-se em novos produtos ou matéria-prima. Vamos reciclar!  
Clique aqui e veja os campões em reciclagem no Brasil.






Documentário Lixo Extraordinário em Exibição

Cena do documentário "Lixo Extraordinário"

O documentário "Lixo Extraordinário" que já foi visto por mais de 2,5 mil pessoas, está sendo exibido pelas professoras Giana (Física), Silvia(Matemática) e Welida (Geografia) aos alunos do ensino médio do colégio Cramer. A proposta é exibí-lo a todos os alunos com o intuito de mostrar o desenvolvimento social como uma das faces do desenvolvimento sustentável.
Filmado ao longo de quase dois anos, acompanha a visita do artista plástico Vik Muniz a um dos maiores aterros sanitários do mundo: o Jardim Gramacho, na periferia do Rio de Janeiro. Lá, ele fotografa um grupo de catadores de materiais recicláveis. O objetivo inicial de Muniz era "pintar" esses catadores com o lixo. No entanto, o trabalho com estes personagens revela a dignidade e o desespero que enfrentam quando sugestionados a imaginar suas vidas fora daquele ambiente.
Saiba mais sobre o trabalho de Vik Muniz visitando o site do projeto clicando aqui .

Fonte: Lixo extraordinário

quinta-feira, 23 de junho de 2011

2011: Ano Internacional das Florestas


Segundo informações do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) , as florestas cobrem 31% de toda a área terrestre do planeta e têm responsabilidade direta na garantia da sobrevivência de 1,6 bilhões de pessoas e de 80% da biodiversidade terrestre. Diante da necessidade e importância da preservação das florestas por todo o mundo de modo a garantir a vida no planeta, a ONU declarou que 2011 será o Ano Internacional das Florestas.

O principal objetivo do tema é mostrar a importância das florestas e seu manejo sustentável na redução da pobreza. Durante todo o ano serão promovidas ações que incentivem a conservação a gestão sustentável de todos os tipos de florestas do planeta.A programação contará com atividades internacionais, coordenadas pelo Fórum de Florestas (UNFF) e organizações da ONU, além de eventos nacionais. 
Para saber a respeito dos eventos que serão realizados durante 2011, em homenagem ao Ano Internacional das Florestas, acesse o site oficial da iniciativa.

Fonte: Planeta Sustentável / PNUMA

terça-feira, 21 de junho de 2011

O Desenvolvimento Sustentável

Muito se houve falar em sustentabilidade, mas qual o seu significado?
Segundo o Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa: “Sustentável,adj. que se pode sustentar, capaz de se manter mais ou menos constante, ou estável, por longo período”. A partir da percepção da escassez de recursos naturais, o conceito de desenvolvimento sustentável começou a ser difundido por todo o mundo.
O conceito de sustentabilidade (ou desenvolvimento sustentável), surgiu em 1987 a partir de uma manifestação critica da ONU sobre o rumo predatório do modelo de desenvolvimento econômico, principalmente nos países desenvolvidos. Assim, entende-se por desenvolvimento sustentável aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem às suas próprias necessidades. Atualmente, este conceito vem sendo fortemente associado à preservação do meio ambiente, que por si só não traduz sustentabilidade. O desenvolvimento sustentável é muito mais abrangente e se dá em três aspectos: econômico, social e ambiental. E são exatamente essas vertentes que serão discutidas neste espaço.